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Quando os líderes estão à procura de formas de aumentar os clientes, reacender as comunidades e desenvolver novas estratégias, é normalmente uma altura em que a liderança pode considerar procurar o apoio de um consultor comunitário para avaliar o estado da comunidade e oferecer melhorias à estratégia comunitária da sua organização atual.

Em junho, a Community Consultants Collective (CCC) e o Community Leader Institute (CLI) fizeram uma parceria para oferecer aos membros do CLI um evento interativo com dicas sobre como contratar um consultor comunitário. A sessão foi conduzida por Brad Weaber do CLI e ofereceu conversas com membros do conselho do CCC Todd Nilson, Carolyn Zick, Mathijs Vleeming, John Summers, e Deb Schell.

Muitas empresas e organizações saltam para a construção da comunidade antes de ter uma estratégia. Para além da necessidade de um plano, as coisas mudam rapidamente e acompanhar as mudanças tecnológicas e económicas pode ser igualmente complexo.

Neste artigo, serão partilhadas algumas das conclusões desse evento, bem como ideias sobre como a liderança pode abordar os consultores de forma intencional para os ajudar a tomar decisões para a empresa.

Fundada em setembro de 2021, a Coletivo de Consultores Comunitários é um ponto de encontro para os profissionais da comunidade que estão a transitar para o trabalho freelance e de consultoria para obterem apoio, formação e ferramentas para aumentarem os seus conhecimentos. Inscreva-se gratuitamente, ligue-se aos seus pares e eleve a sua carreira!

Quer seja uma empresa em fase de arranque ou uma grande empresa, contratar um consultor não tem de ser uma grande decisão ou um grande investimento – mas pode ser a diferença entre o sucesso ou o fracasso do lançamento da sua comunidade.

A maioria dos potenciais líderes empresariais não sabe por onde começar ou o que perguntar quando se encontra pela primeira vez com um consultor. Todd Nison partilha que a equipa de liderança de uma empresa pode recusar a contratação de um consultor se o pedido vier de dentro da empresa – alguém de uma equipa da comunidade ou mesmo o Diretor da Comunidade. “Tem de pensar no lado positivo que trará à organização quando pensar em contratar um consultor”, disse Todd.

Algumas pessoas não precisam de uma especialidade específica para sempre – a estratégia da comunidade é algo de que precisa no início de um projeto.

Algumas perguntas que ele mencionou que pode fazer incluem:

• O que é necessário para o seu desafio atual?
• É necessária uma reformulação da estrutura da comunidade?
• Necessitará de alguém com conhecimentos técnicos e experiência em operações, integração e implementação de sistemas ou programas?
• Precisa de alguém que o ajude a aumentar a atividade na sua comunidade através da organização ou co-organização de eventos, workshops, cursos ou conferências?

Carolyn Zick partilhou a sua experiência com o Patron e afirmou que o passo mais importante que qualquer profissional da comunidade deve ter em mãos antes de falar com um consultor é o processo e os sistemas utilizados para gerir e operar a comunidade.

“Se essas coisas não estiverem resolvidas, pode querer olhar para o seu tempo para perceber o que precisa. Ser cuidadoso com a sua equipa interna antes de falar com um consultor fará com que a conversa seja muito mais bem sucedida”, diz Carolyn.

Enquanto alguns profissionais da comunidade podem querer mais orientação estratégica, John Summers diz que alguns clientes com quem trabalhou precisam de validar os seus processos internos. Ter alguém de fora da organização para falar com a liderança oferecerá uma oportunidade para novas perspectivas.

“Quando alguém vem de fora, os outros membros da liderança sénior tendem a ouvir. Se está a tentar ganhar força, trazer um consultor pode ajudá-lo a saber se está a perder uma oportunidade”, disse John.

John deu exemplos de quando uma grande organização empresarial contrata um consultor; normalmente valida a estrutura, a estratégia e a abordagem da comunidade. Além disso, os consultores de comunidades podem ajudar fornecendo vários níveis de apoio à organização que não têm internamente; na maioria dos casos, o profissional da comunidade pedirá ao consultor que o aconselhe a desenvolver uma comunidade se a organização não tiver uma.

Deb Schell contextualizou o facto de os empresários, as empresas em fase de arranque e as pequenas empresas lançarem uma comunidade pela primeira vez. “Depende se o cliente quer reestruturar uma comunidade, lançá-la pela primeira vez ou fazer crescer uma comunidade.”

A maioria dos empresários está sobrecarregada com o número de decisões que precisam de tomar, e ter um consultor experiente que construiu muitas comunidades e viu erros, pode orientar os novos líderes da comunidade.

Mathijs Vleeming partilha que as estruturas que os consultores de comunidades trazem para as organizações são comprovadas e testadas. Assim, os clientes sabem que estão a receber metodologias que funcionaram noutras comunidades estruturadas de forma semelhante à sua.

A indústria comunitária tem sido dramaticamente afetada por uma economia desafiadora desde 2022. No Relatório de Tendências da Indústria Comunitária 2023 da CMX, 44% das pessoas que responderam ao inquérito sentiram que a sua organização iria aumentar o seu investimento na comunidade e 59% estavam preocupadas em perder o emprego.

Além disso, a dimensão de uma equipa de comunidade está a diminuir, enquanto os profissionais da comunidade são solicitados a fazer mais do que antes devido a um mercado desafiante. No relatório, 54% das equipas afirmam ter, pelo menos, dois empregados a tempo inteiro que se dedicam principalmente à moderação e à gestão de eventos.

A contratação de um consultor de comunidades pode ajudar a avaliar o desalinhamento de tarefas, processos ou sistemas que não estão a funcionar e a criar um plano melhor para melhorar o impacto que os profissionais da comunidade têm na organização.

No entanto, num mundo em que o público espera que uma comunidade seja “gratuita”, a maioria não compreende a despesa de contratar um facilitador, moderador, coordenador de eventos, designer gráfico ou outras funções de apoio operacional.

Um organizador de comunidade é um papel profissional e um trabalho que tem sido compensado há muito tempo. No entanto, desde o início do ecossistema das comunidades em linha que os profissionais das comunidades começaram a ganhar a vida apoiando as comunidades em linha e não num local físico.

Isto significa que o profissional da comunidade tem a responsabilidade adicional de ensinar à liderança as necessidades da comunidade e os custos envolvidos no fornecimento da experiência da comunidade, apoio profissional e orientação que não podem ser feitos sem a contratação de especialistas qualificados. John diz que os dados não são opcionais – é necessário manter um papel na comunidade. “Se não conseguir ligar as métricas da comunidade aos objectivos da comunidade, vai passar um mau bocado.”

Todd disse que um fator de comunicação vital é a forma como a liderança apresenta um consultor à equipa da comunidade. “Você quer saber as suas motivações para trazer um consultor.”

Ele disse que um líder precisa garantir ao profissional da comunidade que o consultor está lá para ajudar. Deb concordou e acrescentou uma história sobre um CEO que conheceu recentemente e que partilhou que a comunidade é o produto. Se um diretor executivo não compreender o valor de uma comunidade desde o primeiro dia, então a comunidade não será sustentável.

Construir relações com a liderança de uma organização é a primeira forma de um consultor se envolver com um negócio, empresa ou organização. As pessoas só trabalham com quem conhecem, gostam e confiam. Isto significa que, enquanto consultores, é da nossa responsabilidade partilhar com os proprietários de empresas, profissionais da comunidade e líderes a importância do alinhamento de uma estratégia de comunidade com os objectivos empresariais desde o início do lançamento de uma comunidade.

Um dos factores críticos para uma comunidade de sucesso é ter as pessoas certas na sala, e é assim que Deb diz que ajuda a orientar os clientes através de transições desafiantes – compreendendo os seus membros ideais. A maioria dos clientes de Deb abordam-na pela sua experiência na plataforma Mighty Networks. No entanto, como ex-jornalista, tem muito mais do que conhecimentos técnicos para trazer para a mesa; aprendeu que a chave para a comunicação é fazer perguntas e ouvir os outros para compreender a sua história.

Como consultor, Todd partilhou que aborda sempre as conversas com os clientes para garantir que está a proporcionar o maior impacto possível na criação de uma empresa para atingir os seus objectivos, e por vezes esse objetivo muda, mas saber que existem objectivos é o mais importante.

No futuro, com a incerteza da IA e das redes sociais, não há melhor altura para investir na construção de uma comunidade interessada em falar sobre as coisas que mais importam, e isso depende de onde está, com quem está e quem está a facilitar essa conversa.

O problema é que o financiamento do passado se centrou no marketing e na publicidade, e o futuro centra-se na ligação, na colaboração e nas conversas. A comunidade não é apenas uma palavra da moda; é uma forma de nos reunirmos online e pessoalmente para construir relações com pessoas reais.

As melhores conversas que tem são com as pessoas que convida para a sua casa, considere as redes sociais como a conferência onde as encontra e a plataforma da comunidade como a base onde elas podem ser ouvidas.

O Coletivo de Consultores Comunitários está à procura de novos membros para a direção! Se conhece alguém que se encaixaria bem, não hesite em contactar Deb@FindCalmHere.com para saber mais.

O tópico da reunião de julho do CCC centrou-se no desfasamento do âmbito; se não a perdeu, veja a recapitulação no blogue; clique aqui para ler.

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